sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Ronald Ázaro revela números no Dia Mundial do Turismo

O secretário de Estado de Turismo do Rio de Janeiro, presidente da Turisrio e também do Fornatur, Ronald Ázaro, faz uma reflexão sobre o Dia Mundial do Turismo, comemorado hoje. Seu foco, claro, é o Rio de Janeiro, que vive um momento ímpar em sua história turística. Segundo ele, este ano o Rio já recebeu 12% mais turistas que no ao passado.

"Turismo, o futuro da economia do Estado do Rio de Janeiro

Em regiões cujo forte são as riquezas naturais e a tradição histórico-cultural, como é o caso do Estado do Rio de Janeiro, o turismo significa uma das mais poderosas alternativas para o desenvolvimento. É comprovado que a atividade é a que representa retorno mais rápido a curto prazo para os investimentos e é capaz de gerar uma grande quantidade de empregos, trazendo a melhoria da qualidade de vida da população.

É por isso que, hoje, 27 de setembro, Dia Mundial do Turismo, temos muito a comemorar. Segundo pesquisa realizada pelo Observatório de Turismo da Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro, em 2012, foram injetados na economia estadual cerca de R$ 1 bilhão. Este indicador é de extrema importância, uma vez que comprova que a atividade turística está se fortalecendo no nosso Estado. O setor de turismo é um dos mais significativos na cadeia produtiva. Atualmente um em cada 11 trabalhadores está ligado diretamente à atividade. O turismo movimenta cerca de 50 setores e é responsável por cerca de 4% do PIB do Estado do Rio de Janeiro.

Através do Observatório de Turismo Setur-RJ constatamos também que houve um crescimento de 12% de visitantes nos atrativos turísticos em relação a 2011 e 26% de aumento na ocupação hoteleira. Os números apresentados deram ao Estado do Rio de Janeiro um significativo impacto sócio econômico, gerando empregos diretos, indiretos e de prestação de serviços e influenciando sobremaneira as áreas de cultura, esporte, artesanato, vias urbanas e rurais, telefonia e segurança pública, entre outras.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Turismo, tem trabalhado incansavelmente em parceria com os gestores municipais da atividade turística das cidades do interior fluminense. Participações em feiras, congressos, encontros e workshops, nacionais e internacionais, ligados ao segmento turístico, são constantes. Nessas ocasiões é feito um trabalho intenso de promoção do nosso Estado e são realizados contatos e reuniões que visam ações futuras.

Temos incentivado também as cidades turísticas a implantar um calendário de eventos diversificado e consistente. Essa é uma forma de atrair os visitantes para esses destinos, fazendo com que não exista uma alta temporada nessas localidades. Ao promover festas o município incentiva a presença dos turistas, movimenta a cadeia produtiva da cidade e gera empregos e renda.

O Prodetur – Programa de Desenvolvimento do Turismo que disponibiliza US$ 187 milhões para alavancar o setor no Estado do Rio de Janeiro. A meta principal é o desenvolvimento turístico sustentável e integrado com a melhoria da qualidade de vida da população das localidades envolvidas, aumento das receitas do setor e aumento da capacidade de gestão em áreas de expansão e de potencial.

Sabemos que o Estado do Rio de Janeiro foi contemplado com uma geografia que agrada aos turistas mais exigentes. Serra e litoral disputam os visitantes que ficam extasiados com a enorme diversidade de atrativos oferecidos. Aliado à beleza natural, a cordialidade, hospitalidade e simpatia do povo fluminense atraem os visitantes que, muitas vezes, estendem a sua permanência no Rio de Janeiro. Portanto, o nosso trabalho não deve e não pode parar. Tenho certeza que a atividade turística será, muito em breve, o grande impulsionador da economia fluminense.

Ronald Ázaro
Secretário de Estado de Turismo do Rio de Janeiro
Presidente da Turisrio – Cia. de Turismo do Estado do Rio de Janeiro"

Fonte:http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/politica/ronald-azaro-revela-numeros-no-dia-mundial-do-turismo_92684.html

Turisrio lança Viaja Mais Melhor Idade Rio de Janeiro

A Secretaria Estadual de Turismo do Rio de Janeiro (Turisrio) lançou hoje (27/09), Dia Mundial do Turismo, seu Viaja Mais. Inspirado no programa do Ministério do Turismo (MTur), o Viaja Mais Melhor Idade Rio de Janeiro é voltado para maiores de 60 anos e garantem descontos de, no mínimo, 20% (podendo chegar a 70%) em hotéis do estado na baixa temporada.

Os detalhes foram apresentados hoje pelo secretário Ronald Ázaro e pelo vice-presidente da ABIH-RJ, parceiro nesta ação, Paulo Michel. “Esperamos com essa ação aumentar em 25% o fluxo de turistas em cidades, principalmente no interior”, afirmou o secretário.

O projeto já vinha sendo desenhado, mas ganhou força após a Feira das Américas quando o MTur lançou a nova versão do programa. Diferente do criado pelo governo federal, o Viaja Mais Rio de Janeirooferece, nesta fase inicial, descontos em hotéis e não pacotes formatados.

“Lançamos este formato, mas é claro que ele pode sofrer modificações. Antes mesmo do lançamento já recebemos mensagens de empresas de transportes e de serviços (restaurantes e atrações turísticas) que querem fazer parte do projeto. Estamos estudando uma forma de incluir todas as ofertas, inclusive de operadoras que tenham interesse no programa”, disse Ázaro, destacando que o MTur já está analisando o programa fluminense para implementar em outros estados.

A partir do dia 15 de outubro as pessoas que quiserem participar do Viaja Mais Melhor Idade Rio de Janeiro poderão consultar através de um site, que será divulgado em breve, a lista dos fornecedores que farão parte do projeto.

Fonte:http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/mercado/turisrio-lanca-viaja-mais-melhor-idade-rio-de-janeiro_92690.html?pesquisa=1

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Rio tem metade das reservas para a Copa

De R$ 308 milhões alcançados até o momento em venda de diárias para a Copa do Mundo em 2014 no país, 52% - ou seja, R$ 143,991 milhões - correpondem a reservas feitas somente para o Rio, de acordo com balanço da Match, empresa responsável pela logística e acomodações da Copa.
O Rio lidera o ranking das cidades-sedes mais procuradas durante o período da competição, muito à frente do segundo colocado, São Paulo, responsável por 10% do valor, e Salvador, com 8%.
O sorteio de grupos para a Copa será realizado apenas em dezembro, mas um dos fatores que explicam o Rio na liderança das reservas é que, além do histórico turístico e cultural, a cidade sediará o Centro de Mídia e principalmente a final do evento, que está marcada para o dia 13 de julho de 2014.
Segundo a Match, a expectativa inicial era de R$ 650 milhões em diárias, mas o resultado até agora já é o maior da história do torneio. Para o presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, Roberto Rotter, os números recordes se dão pelo apelo do Brasil como o "país do futebol".
Ainda segundo Rotter, o setor hoteleiro está preparado para suprir a demanda de megaeventos até 2016. "Foram captados investimentos de R$ 7 bilhões para empreendimentos, que, em 2015, vão representar a construção de 40 mil apartamentos e geração de 16 mil empregos diretos", disse.

Rock in Rio chega ao fim com bom saldo e planos ambiciosos

O Rock in Rio de 2013 acabou ontem com saldo positivo. O público foi de 85 mil pessoas em cada um dos sete dias, 15 mil a menos que a edição de 2011. A decisão de reduzir a capacidade foi elogiada e permitiu um festival com mais espaço de locomoção e infraestrutura melhor.
O maior problema enfrentado pela produção foi o vazamento de esgoto, que gerou desconforto e mau cheiro no primeiro fim de semana, e uma vistoria do Ministério Público que quase terminou com o cancelamento do festival. Uma liminar foi gerada por causa de falhas médicas, como poucos médicos e ambulâncias, mas os problemas foram corrigidos a tempo do festival ser liberado.
Apesar do esquema de segurança reforçado, ainda foram registrados muitos furtos, principalmente de ingressos e celulares. Entre os dias 13 e 15, houve 263 registros de furtos e extravios de documentos e 31 ocorrências a cada 10 mil pessoas, o que representa uma queda de 46% em relação ao verificado na última edição, que teve 57 vítimas a cada 10 mil. Nos três primeiros dias do evento em 2011, 573 casos foram informados à polícia. Até o fechamento desta edição, não haviam divulgado dados do segundo fim de semana.
Rock in Rio 2015 confirmado
A exibição dos shows do próximo festival nos telões da Times Square, em Nova York, é um dos projetos de Roberto Medina para o Rock in Rio de 2015, segundo o empresário anunciou durante entrevista coletiva na Cidade do Rock, no fim de semana.
Medina também contou que pretende montar uma edição do evento em Las Vegas, nos EUA, talvez ainda em 2015. Disse também que descarta a realização do Rock in Rio na Argentina, antes previsto para 2014, enquanto a política da presidente Cristina Kirchner continuar. Há uma norma que impede o envio de dólares ao exterior, o que, segundo o produtor, inviabiliza a negociação com os artistas. 
JOSÉ NORBERTO FLESCH

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

JLLS, HOTELINVEST E FOHB DEBATEM SUPEROFERTA E OS GRANDES EVENTOS

O painel de discussão sobre hotelaria na Convenção Secovi 2013 contou, além da palestra proferida por Roberto Rotter, do Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), com um debate entre o executivo, Diogo Canteras, sócio diretor da Hotel Invest, e Ricardo Mader Rodrigues, vice-presidente executivo da Jones Lang LaSalle Hotels. A atividade contou com moderação de Caio Calfat, vice-presidente de Assuntos Turísticos e Imobiliários do Secovi-SP.

A questão da superoferta hoteleira, mencionada por Rotter em sua fala, permeou também a discussão entre os executivos. Calfat pergunta por alternativas e possíveis saídas para contornar este problema. “Temos que aproveitar esse know how que virá com a Copa do Mundo e que já veio com a Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude, por exemplo, para trazer outros grandes eventos para o Brasil”, arriscou Canteras. Ele disse que, embora tenham havido erros nessas ocasiões, o País pode aprender e melhorar.

“Eles [os grandes eventos] ajudam muito a economia e a hotelaria”, afirmou, ressaltando que não havendo demanda para o número de quartos excedente, é necessário correr atrás desta demanda. Calfat sinaliza a possibilidade do Brasil, e mais especificamente São Paulo, receber a Expo 2020 – uma boa oportunidade de angariar mais turistas para o País.

Já Ricardo Mader Rodrigues levantou outra questão importante: “eu estou tranquilo em relação à ocupação, acredito que a demanda vai se acomodando conforme o mercado muda. O que me preocupa é a interferência do governo”. O executivo refere-se às recentes intervenções do Ministério do Turismo na discussão sobre as tarifas hoteleiras, como durante a Copa das Confederações, monitoramento de tarifas e ações conjuntas com o Ministério da Justiça. “Por que a Embratur tem que se meter nas diárias? Vamos voltar para o Plano Cruzado, com preços tabelados?”, questionou, defendendo a liberdade do mercado.

O impasse com o governo também se estende por outras esferas, como a burocracia que se enfrenta ao fazer negócios no Brasil. Rodrigues explica que, atuando na Jones Lang, ele observa um grande interesse de investidores estrangeiros no País. Os projetos não chegam a se concretizar, no entanto, por conta dos diversos entraves econômicos. “O recado que eles estão dando é que não desistiram do mercado brasileiro, devido a seu tamanho e importância, mas estão indo fazer negócios onde as coisas acontecem mais rápido”, colocou.

O evento
A Convenção Secovi 2013 acontece em São Paulo desde a última quarta-feira (18), e segue até sábado (21). O evento reúne profissionais da indústria imobiliária para debater e trocar experiências aplicadas no setor.

Serviço
www.semanaimobiliaria.com.br

PANORAMA E DESAFIOS DA HOTELARIA SÃO APRESENTADOS PELO FOHB

Parte integrante da Convenção Secovi 2013, que acontece desde a última quarta-feira (18) em São Paulo, a palestra O setor hoteleiro do Brasil às portas da Copa do Mundoapresentou aos participantes do evento um panorama do mercado de hospitalidade atual e seus principais gargalos de desenvolvimento. Roberto Rotter, presidente do Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), ministrou a palestra e estabeleceu alguns pontos de diálogo para os próximos anos.

Entre os desafios citados por ele para o mercado hoteleiro no futuro próximo está o debate sobre a forma de constituição jurídica dos empreendimentos, que hoje é feita majoritariamente por meio do sistema de condo-hotéis. “Este é o modelo ideal?”, questionou Rotter, uma vez que este formato de negócios é alvo de discussões e críticasconstantes de especialistas. Além disso, o dirigente do Fohb destacou as questões de alto custo de imóveis e terrenos no Brasil e as dificuldades de se obter financiamento como entraves do setor.

Apresentando um panorama do mercado atual, Rotter destacou alguns números: o País conta com aproximadamente 460 mil UHs em 10 mil hotéis, sendo 28% pertencentes a redes hoteleiras e 72% de administração independente. São empregados cerca de 1 milhão de colaboradores no setor, que conta também com um patrimônio avaliado em R$ 36 bilhões. Até 2015, o Fohb estima que haverá um incremento de 40 mil UHs no parque hoteleiro nacional, fruto de investimentos que somam R$ 7 bilhões.

Apesar do aquecimento do mercado nos últimos anos, 2013 não vem registrando números que saltam aos olhos. Os dados da HotelInvest já haviam adiantando o que Rotter apresentou durante a palestra: uma queda, ainda que sensível, na ocupação hoteleira em todo o Brasil. Segundo o executivo, de 2011 para 2012, houve um crescimento no RevPar (receita por apartamento disponível) de 11%, mas uma queda de 3,8% na ocupação; e os dados prévios do primeiro semestre de 2013 seguem a mesma linha.

Embora indique uma estabilidade da demanda, os dados inspiram atenção dos hoteleiros, principalmente se pensados no contexto da macroeconomia do País. “A hotelaria é intrinsecamente ligada à economia. Portanto, se cai o PIB [Produto interno bruto], os índices do setor caem”, esclareceu o presidente do Fohb. A questão da superoferta hoteleira, já destacada pelo Placar da Hotelaria, também deve ser estudada pelos hoteleiros, uma vez que pode ser fator de crise em alguns mercados, como Belo Horizonte e Manaus.

Em relação à Copa de 2014 e os demais grandes eventos que o País vem recebendo e deve receber nos próximos anos, Rotter balizou os números brasileiros com índices da Alemanha e África do Sul, respectivamente sedes das Copas de 2006 e 2010, para apontar o bom desempenho do Brasil. Muito vem se discutindo sobre os preços cobrados durante as competições, mas o dirigente destaca que o cenário é comum em todos os mercados que recebem grandes eventos. “Em Berlim, a diária média quase dobrou de 2005 para 2006. Em Munique, o índice cresceu cerca de 80%”, revelou, apontando que o comparativo feito com o Brasil mostra que enquanto as cidades alemãs tiverem diárias entre US$ 150 e US$ 200, a Cidade do Cabo (África do Sul) chegou a US$ 300 e o Brasil ficou abaixo dos US$ 200 na Copa das Confederações.

O evento
A Convenção Secovi 2013 acontece em São Paulo desde a última quarta-feira (18), e segue até sábado (21). O evento reúne profissionais da indústria imobiliária para debater e trocar experiências aplicadas no setor.

Serviço
www.semanaimobiliaria.com.br

HOTEL ESCOLA DA REDE BHG FORMA A PRIMEIRA TURMA DE CAMAREIRAS

O Hotel Escola da rede BHG (Brazil Hospitality Group), instalado no hotel Royal Tulip Rio de Janeiro, conclui seu primeiro curso destinado à formação de camareiras.

Com um total de 13 participantes, o curso iniciou-se em agosto e teve duração de 20 horas distribuídas em duas semanas. Exclusivamente dedicado aos moradores da região das regiões da Rocinha e do Vidigal, o treinamento concedeu certificados de aptidão aos participantes.

Segundo a administração da rede, os participantes da iniciativa tiveram avaliações diárias e podem ser contratados pela própria companhia, de acordo com o desempenho durante as aulas.

Serviço
www.bhg.net

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Rio de Janeiro terá carnaval de rua sustentável

Seguindo as orientações da Prefeitura do Rio de Janeiro, que tem investindo na coleta seletiva na cidade, a Riotur anunciou que a empresa responsável por patrocinar o carnaval de Rua 2014 deverá se comprometer com a montagem de bases de coleta seletiva próximas a, no mínimo, 15 grandes pontos de venda de bebidas, assim como nos 40 blocos de maior público, fazendo o recolhimento dos resíduos produzidos.

Em relação aos canteiros, a mesma empresa deverá se responsabilizar pelo cercamento de todo espaço, bem como de 12 monumentos já listados e localizados em praças e logradouros públicos.

“A cada ano procuramos aumentar ainda mais a infraestrutura para receber os foliões e para reduzir os possíveis impactos causados pelos desfiles. O carnaval de Rua do Rio é a maior festa popular do mundo e merece toda a atenção que um evento desse porte precisa”, afirma o secretário de Turismo, Antonio Pedro de Mello.

Fonte:http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/mercado/rio-de-janeiro-tera-carnaval-de-rua-sustentavel_92299.html?pesquisa=1

O Rock in Rio, o turismo e a população anfitriã

O Rio de Janeiro sedia mais uma vez o Rock in Rio, em plena baixada de Jacarepaguá, na região do Riocentro, e cercado por uma série de condomínios, que constroem um novo cenário das redondezas do Autódromo, que alguns insistem em dizer que é Barra da Tijuca. Não podemos negar a importância do festival de música internacional, cujo nome não reflete a pluralidade musical que ali se apresenta. Trata-se de um momento importante para o turismo carioca, sobretudo para a divulgação institucional da cidade, uma vez que o público do evento é mormente composto por brasileiros, com um percentual grande de paulistas e mineiros. Outro fator importante é o fato de o mesmo acontecer na baixa estação, o que permite melhorar índices de ocupação hoteleira e gerar novos empregos, considerando a sazonalidade.

A Avenida Abelardo Bueno, que estava bastante esquecida pelas autoridades, ganhou uma verdadeira faxina, que inclusive poderia ter acontecido durante a Bienal. As árvores foram podadas, as lâmpadas trocadas, o contingente de garis aumentou, e até controladores de trânsito e guardas municipais apareceram. Neste sentido, a população da área agradece. No entanto, os transtornos causados para aqueles que ali moram ou trabalham foram sentidos com ênfase, sobretudo para quem se utiliza do transporte público, que já é precário e sem controle dos setores competentes, operando sem horários, fora dos grandes acontecimentos. A chamada inteligência do Trânsito, mais uma vez, obrigou as pessoas a andarem distâncias grandes para chegarem até suas casas ou locais de trabalho. Lamentável. Gostaria que ficasse bem claro que a valorização dos imóveis naquela região tem nos eventos o seu ponto de partida, mas a população merece um mínimo de respeito, sobretudo na prestação de serviços e na mobilidade.

Um evento pressupõe uma integração efetiva com a população anfitriã, sobretudo no caso de megaeventos ou grandes festivais musicais. Há necessidade de os organizadores reunirem a população, apresentando o evento, pontos positivos e negativos e buscando uma parceria. Tal fato não aconteceu. Os prédios vizinhos se depararam, mais uma vez, com sons ensurdecedores, para quem não gosta do tipo de música e helicópteros transitando na área, com barulho bem desagradável e prejudicial à saúde, durante horas e horas. Faltou aos organizadores, que se esmeraram tanto na organização, sensibilidade com os moradores locais. Não deveriam os organizadores oferecer cortesias ou descontos para os moradores das áreas vizinhas, como ocorre em outros grandes eventos, em outros países? Não seria a oportunidade para um trabalho de responsabilidade social naquela área? Ficam algumas sugestões.

Acredito que os eventos têm como objetivo contribuir para o desenvolvimento das cidades, na baixa estação, trazendo formas de melhoria da imagem institucional da localidade. No entanto, nenhum evento terá sucesso e será verdadeiramente sustentável se a população anfitriã não tiver participação efetiva nas decisões que afetam seu dia a dia. O Rock in Rio é um importante momento para nossa cidade, de alegria, de competência e de organização, mas a população não pode ser esquecida nunca.

*Bayard Do Coutto Boiteux, professor universitário e escritor, é pesquisador e preside o site consultoria em turismo. - www.bayardboiteux.com.br

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Entrada de estrangeiros cresce 5,5% em agosto

A entrada de turistas estrangeiros no Brasil cresceu 5,5% em agosto, segundo dados preliminares daPolícia Federal, levando em consideração apenas os ingressos via transporte aéreo. Os dados colocam o Brasil em sintonia com o nível de crescimento mundial, que ficou em 5%, segundo dados preliminares da Organização Mundial do Turismo (OMT). “Estamos em um caminho seguro este ano para romper a barreira dos seis milhões de estrangeiros pela primeira vez na história do País”, comemora o presidente da Embratur, Flávio Dino.

Os aeroportos que registraram as maiores altas na entrada de estrangeiros foram os de Brasília (8,7%), Rio de Janeiro (6,7%) e São Paulo (5,2%). Os países que apresentaram maior crescimento foram o México – com 32% a mais que em agosto do ano anterior – e Colômbia, que teve um crescimento de 30,4%. Já havia ocorrido aumento de 103,5% na entrada de mexicanos em julho e de 77,7% em junho. 

“São novos mercados que vêm se consolidando, por isso o investimento recente nos Goal to Brasil noMéxico, realizado em maio, e na Colômbia, onde realizamos duas edições, uma este ano e outra ano passado”, disse o presidente da Embratur

Entre os países europeus, quem lidera o ranking é o Reino Unido, com uma alta de 15,1%, seguido da França, 12,6% e da Espanha, 10,9%.

Fonte:http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/mercado/entrada-de-estrangeiros-cresce-55-em-agosto_92190.html

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O Rio de Janeiro voltou a ser seguro para eventos corporativos

Com os eventos internacionais programados para o Rio de Janeiro, as atenções do mundo se voltam para a cidade. E as perguntas são sempre as mesmas. Será que o Rio de Janeiro voltou a ser uma cidade segura? Será que o risco de tiroteios e arrastões ficou realmente para trás?

Para esclarecer esta dúvida, Tempos & Movimentos entrevistou, com exclusividade, o Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame.

T&M - Que medidas foram tomadas para que a cidade volte a ser um local seguro para a realização de eventos com diretores de alto escalão e clientes VIPs, de grandes empresas?

Beltrame - O Rio de Janeiro tem um histórico de fazer e atender grandes eventos, além de receber turistas de todo o mundo. A cidade tem hoje uma política visível de segurança pública, o que facilita a realização de qualquer tipo de evento. A instalação de 28 Unidades de Polícias Pacificadora (UPPs), a modernização da polícia, a construção do Centro de Controle de Comando Integrado (CCCI), a construção de Prédio das Regiões Integradas de Segurança (RISP), tornando viável o trabalho integrado das Polícias Militar e Civil, e o investimento em serviços inovadores, como a implementação do Sistema de Detecção de Tiros e a instalação de câmeras de segurança, são ações que juntas resultaram em uma cidade onde moradores e turistas se sentem mais seguros.

T&M – Essas medidas já podem ser percebidas pelos moradores, turistas e até os organizadores de grandes eventos?

Beltrame - Dentro desse novo contexto, desde janeiro de 2007, quando iniciamos um novo projeto na Segurança do estado do Rio, as UPPs já beneficiam 175 comunidades e 380 mil moradores. Essas unidades geram transformações importantes na cidade de uma maneira geral. Elas não só retomam territórios dominados pelo tráfico há anos, como permitem a entrada de outros serviços para as comunidades e a segurança reflete em bairros ao redor, que passaram a registrar índices de criminalidades mais baixos.

T&M - Quais são os índices que comprovam estas mudanças?

Beltrame - Desde janeiro de 2007, saímos de uma média anual de 41,1 homicídios por 100 mil habitantes em 2006 e, hoje chegamos a uma média de 26,5 por 100 mil em 2011. Acredito nesse progresso e a tendência é que essa taxa fique ainda menor! Os dados mostram que houve queda nos indicadores de Letalidade Violenta (Homicídio Doloso, Latrocínio, Auto de Resistência e Lesão Corporal Seguida de Morte) e também queda no número de Roubo de Rua, como roubo a transeunte com diminuição de 21,1%, de aparelho celular com queda de 17,4% e em coletivo com menos 36,3%.

T&M - O que podemos dizer especificamente sobre a Barra da Tijuca, no quesito segurança, considerando que o Citibank Hall e os principais hotéis estão nesta área?

Beltrame - A região da Barra da Tijuca segue a tendência do estado e apresenta queda nos índices relativos a crimes de rua. Foram 587 em 2012, contra 731 em 2011.

T&M – Em termos práticos, as praias podem ser indicadas para um passeio para os executivos estrangeiros? E as atrações turísticas? Quais podem ser indicadas com tranquilidade e quais ainda demandam um reforço particular de segurança?

Beltrame - Os executivos podem visitar não só as praias como todos os outros pontos turísticos do Rio de Janeiro, uma vez que o Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur) desenvolve um trabalho de prevenção e policiamento ostensivo específicos para locais visitados pelos turistas.

T&M – Alguns pontos são os mais temidos pelas empresas organizadoras de eventos, como os arrastões, o deslocamento na cidade, tiroteios nas principais vias. O que demanda uma atenção maior? Quais os horários mais seguros para deslocamento?

Beltrame - Há cerca de quatro anos não há registro de arrastões, tiroteios ou qualquer tipo de tumulto nas áreas de lazer da Orla. De uma maneia geral, os índices de segurança da Zona Sul, que concentra boa parte das atrações turísticas, podem ser comparados aos de países considerados os mais seguros do planeta!

T&M - Estas medidas estão sendo implantadas. Já temos os primeiros resultados, mas deve haver uma expectativa a médio e a longo prazo. Qual é essa expectativa?

Beltrame - A tendência é que os indicadores de violência fiquem ainda menores à medida que novas ações de combate à criminalidade sejam implementadas. Dentro do planejamento, estão previstas, por exemplo, a inauguração de pelo menos 40 UPPs até o final deste ano.

Por Fortunée Levi

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

VERT ANUNCIA NOVO RAMADA TOWNHOUSES NO RIO DE JANEIRO

A Vert Hotéis anuncia seu mais novo meio de hospedagem no Rio de Janeiro: o Ramada Hotel & Suítes Townhouses Copacabana, o segundo lançado em parceria com a Cabral Garcia Empreendimentos. A unidade terá investimentos no valor de R$ 46 milhões com previsão de inauguração para outubro de 2015.
“O novo hotel consolida o crescimento da marca Ramada no Brasil. Copacabana possui a melhor taxa de ocupação do Brasil e grande parte desses clientes são estrangeiros, como a marca Ramada é uma das marca de hotel mais conhecidas do mundo, principalmente nos Estados Unidos, acreditamos que o Ramada Hotel & Suítes Copacabana será uma excelente opção para os nossos clientes. O hotel terá uma padrão equivalente a quatro estrelas, porém com diárias acessíveis”, disse Érica Drumond, CEO da Vert.
O hotel terá 60 quartos, espaço de convenções com capacidade para 40 pessoas, três salas de reuniões, que também poderão ser adaptadas como ambiente office. Serão oferecidos aos hóspedes espaço fitness e restaurante.
A Vert já desenvolve outro empreendimento da mesma marca na capital fluminense:Ramada Hotel e Suítes Townhouses Lapa.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Rock in Rio deve movimentar US$ 482 milhões

O Rock in Rio 2013 terá um impacto econômico de cerca de US$ 482 milhões na cidade do Rio de Janeiro. É o que revela o segundo estudo realizado pela Riotur. O montante representa um ganho de 15% em relação ao realizado em 2011, quando foi observada renda de US$ 420 milhões. 

O estudo prevê ainda que os gastos dos turistas na cidade, não incluindo a compra de ingresso do evento e transporte até a Cidade do Rock, seja em torno de US$ 246 milhões. A estimativa de gastos com alimentação e produtos na Cidade do Rock é de US$ 30 milhões. O festival vai gerar cerca de 18 mil empregos diretos e indiretos e estima-se que a taxa de ocupação hoteleira beire os 95%.

O levantamento levou em consideração que o festival deve atrair um total de 600 mil expectadores e 300 mil turistas. Os dados mostram ainda que 12% do público correspondem a turistas estrangeiros, 38% a turistas nacionais, e 50% ao público do Rio de Janeiro (cariocas e região metropolitana), durante os sete dias de apresentações.

Fonte:http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/eventos/rock-in-rio-deve-movimentar-us$-482-milhoes_91904.html

Turismo emprega mais de 60 mil

No Brasil, o mercado de turismo tem muito que comemorar. Anualmente as agências de turismo faturam mais de R$ 50 bilhões, gerando mais de 60 mil empregos diretos.  Sendo que no total, os diretos e indiretos somados representam 4% do PIB brasileiro. Números que vêm crescendo anualmente. Os dados são da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav).  “Nosso turismo é diversificado. Temos vários tipos de setores de turismo. Isso é muito bom”, diz o vice-presidente de relações internacionais da Abav, Leonel Rossi.

No Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) estão cadastradas cerca de 14 mil agências de turismo. Sendo que na Abav são 3.600, que representam 80% do movimento do setor.

Variando entre 15 tipos de turismo no País, como o religioso, intercâmbio ou de estudos, negócios e saúde, as agências de turismo podem trabalhar com produtos de negócios ou corporativo, de lazer ou até mesmo o mix, que é quando trabalha com ambas as modalidades. Em um mercado tão importante para o País – o mercado de turismo –, a associação vem investindo para fortalecer o setor e projeção tanto nacional como internacional.  “Nós temos um instituto, chamado Instituto de Capacitação e Certificação da Abav [Iccabav], que é responsável por treinamentos aos associados no País, todos os anos. A entidade atua dando todo o apoio junto ao associado em conjunto ao Ministério do Turismo na promoção e divulgação, tanto nacional como internacional como a 41ª Feira de Turismo das Américas promovida pela entidade. Uma forma de fortalecer o setor, diz Rossi. “Só o nosso evento contará com 30 mil profissionais que irão receber os visitantes. O público poderá conhecer o setor e poderá ver e fazer negócios durante o evento”, enfatiza.

Uma oportunidade de se relacionar, realizar negócios e conhecer o setor de turismo no País e no mundo. A feira conta com uma diversidade de expositores e visitantes. Hoje o turismo brasileiro corresponde a 3,6% do PIB do País. Segundo estimativas do World Travel and Tourism Council (WTTC), organização internacional de executivos da indústria de viagens que promovem viagens e turismo em todo o mundo, o Brasil cresceu 7,8% em 2012, correspondendo à maior expansão da América Latina. Em 2011, os desembarques no País, considerando os nacionais e os internacionais, somaram mais de 79 milhões. Os turistas estrangeiros gastaram, em 2011, cerca de U$ 6,775 bilhões.

“Nos últimos anos há um crescimento constante e permanente. Embora o brasileiro viaje pouco, o que representa cerca de 3% da população, o mercado internacional vem crescendo de 0 a 1% ao ano. O mercado não tem caído nos últimos anos, são cerca de seis milhões e meio de viagens para o exterior. O mercado interno é maior que o exterior”, diz Leonel Rossi. “De cinco anos para cá, os brasileiros têm viajado mais. Um crescimento de 5% a 7% ano a ano.  Os principais destinos dos brasileiros são os EUA e Argentina”.

Segundo a Abav, para o Brasil, viajam anualmente cerca de cinco milhões de estrangeiros, e para o ano de 2013, a expectativa é que chegue a seis milhões de turistas. Com mercado em aquecimento, o cliente está mais exigente e pesquisando mais os preços de pacotes. Principalmente por agências virtuais, que na internet oferecem preços diferenciados. Mas segundo Leonel, o atendimento corpo a corpo faz muita diferença. “Elas chegaram para ficar. Mas o que diferencia é o atendimento presencial que sem dúvidas é um dos grandes diferenciais, em que o cliente pode conversar com o agente, ver outros tipos de planos, negociar com mais tempo, e o sistema de reclamações e apoio ao cliente é mais eficiente e menos burocrático. Algo do tipo que a internet não possui. O corpo a corpo”, ressalta.

A 41ª Feira de Turismo das Américas conta com 2.700 expositores e a participação de 60 países dos principais destinos. Segundo organizadores do evento, a previsão é de receber  mais de 50 mil visitantes no próximo  fim de semana.

Fonte:http://www.dci.com.br/especial/setor-emprega-mais-de-60-mil-id362769.html

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

VILA GALÉ DIVULGA NOVO HOTEL NO RIO DE JANEIRO

A rede hoteleira Vila Galé – com seis unidades presentes no País – está em expansão de portfólio no Brasil. Durante o primeiro dia da Abav, a rede divulgou novidades sobre a inauguração de mais um empreendimento, localizado no Rio de Janeiro.
O Vila Galé Rio de Janeiro, que encontra-se em processo de construção, tem previsão de inauguração para o último trimestre de 2014 – período pós-Copa do Mundo. Localizado no bairro da Lapa, centro da capital carioca, a unidade está sendo construída no local que entre os anos 30 e 40 abrigou o Hotel Magnífico.
O empreendimento terá 292 quartos e suítes e um centro de convenções com 7 salas incluindo um Salão Master com 330 m². Além disso, irá dispor de uma ampla área de lazer, com piscina, bar, academia, SPA e restaurante.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

RIO DE JANEIRO MANTÉM LIDERANÇA NO TURISMO DE LAZER

De acordo com o Estudo da Demanda Turística Internacional – divulgado na semana passada pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira – a cidade do Rio de Janeiro é o principal destino de Turismo de Lazer no País. A capital carioca recebeu, em 2012, 29,6% dos turistas estrangeiros que vieram ao Brasil em busca de sombra e agua fresca.
O estudo concluiu também que o Estado do Rio de Janeiro foi o maior em número de cidades entre as dez que mais receberam turistas a lazer. Além da capital, estão na lista Armação de Búzios (7,9%); Angra dos Reis (4,7%) e Paraty (3,5%).
A informações do levantamento, realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o Ministério do Turismo, foram coletadas em 15 aeroportos e 10 postos de fronteiras terrestres em entrevistas com 31 mil estrangeiros que visitaram o Brasil em 2012.